quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

SITUAÇÃO DA COOMIGASP ATUALMENTE: E OUTRAS COOPERATIVAS DE SERRA PELADA PÁ.

SERRA PELADA: O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COOMIGASP REPRESENTADO PELO SEU PRESIDENTE, SR. EDINALDO DE AGUIAR SOARES, TEM A HONRA DE INFORMAR A TODOS OS ASSOCIADOS O QUE ACONTECEU NO PERÍODO DA POSSE ATÉ OS DIA DE HOJE, CERCA DE NOVENTA DIAS.
Durante os primeiros quinze dias da gestão da nova diretoria apurou-se a real situação financeira da cooperativa e o resultado foi catastrófico, isto é, o caixa estava quase vazio, portanto a diretoria por este aspecto está de pés e mãos atadas, mas mesmo assim, bravamente, mesmo com a situação totalmente adversa, desestimulante, pois com pouco dinheiro, o que se poderia fazer? A equipe não mediu esforços, e juntando o pouco que tinha, viajaram: Primeiramente, o Presidente e a Advogada da cooperativa foram até Belém e lá constataram que a Cooperativa estava em vias de deixar de existir, já não estava mais ligada à O.C.B (Organização das Cooperativas do Brasil), o débito já chegava à quase R$ 8.0000,00 (oito mil reais), Edinaldo, o Presidente da Coomigasp, ficou muitíssimo preocupado e procurou negociar com o Presidente da O.C.B/PA, no sentido de que esse débito fosse parcelado e que o prazo fosse prolongado para que a Coomigasp se atualizasse, pois Edinaldo usou o argumento de que, essa conta não fora contraída na sua gestão, mas durante o período das administrações negras que o antecederam, dito e feito, o presidente da O.C.B/PA, vendo o argumento e o zelo que Edinaldo demonstrou para que a Coomigasp tivesse seu nome limpo, aceitou parcelar e prolongar o prazo. Ainda em Belém, protocolizou no D.N.P.M, pedido de conhecimento da situação do principal patrimônio dos garimpeiros que são as áreas minerais em nome da Coomigasp.
De volta à Coomigasp, a diretoria encontrou um contrato de parceria com a empresa BSIII (Brasil Século III) para exploração de material secundário, oriundo da cava, a saber da montoeira, analisou o mesmo e apesar desse contrato não ter sido firmado nessa gestão, a diretoria resolveu dar-lhe prosseguimento, objetivando que, no mais rápido possível, o garimpeiro possa receber seus dividendos, seja pouco ou seja muito, mas que comece a receber, sendo assim, foi melhor ter uma empresa trabalhando mesmo que precariamente, do que nenhuma, mas o presidente Edinaldo, procurou em Serra Pelada o presidente da BSIII e não o encontrou. Como ele havia sido convidado pelo diretor-geral do D.N.P.M/ Brasília para participar de uma audiência o Presidente da Coomigasp, Edinaldo em reunião com o Diretor-geral do D.N.P.M, citou o contrato com a Empresa BSIII e comentou que gostaria de ver a empresa trabalhando a todo vapor.
O diretor-geral do D.N.P.M, imediatamente telefonou para o sr. Virgílio Guimarães, a comparecer ao gabinete em Brasília para uma rápida reunião. Edinaldo, por sua vez indagou ao Sr. Virgílio, a sua empresa tem um contrato de exploração do material secundário (montoeira) com a Coomigasp, portanto, os garimpeiros tem pressa em ver esse trabalho sendo executado, os garimpeiros querem receber o mais rápido possível a sua parte do ouro contido na montoeira e eu, como presidente, lhe pergunto porque é que até agora a sua empresa não trabalhou nada em Serra Pelada? O que é que está faltando? O Sr. Virgílio lhe respondeu: Falta Licença para trabalhar, é verdade que existe um contrato entre a minha empresa e a Coomigasp, mas até hoje, nenhum presidente da sua cooperativa procurou resolver a situação das licenças para trabalhar, ou seja: Licença Ambiental, Licença Operacional, etc. Edinaldo, ao saber disso, perguntou, mas como assim, Virgílio? Virgílio lhe respondeu: Edinaldo até hoje eu só fui achacado, extorquido, pelas diretorias anteriores, nunca nenhum outro presidente dessa cooperativa demonstrou nenhum interesse em ver qualquer tipo de produção na montoeira, você é o primeiro que demonstra interesse em ver o bem de seus companheiros garimpeiros, parabéns!!!
Dalí, depois de se despedirem do diretor-geral do D.N.P.M, o presidente Edinaldo convidou o dono da BSSIII par juntos irem em busca da solução das licenças, e em menos de um mês estavam em mãos com o Relatório de Impacto ambiental, O relatório de controle ambiental e a licença operacional.
De volta à Coomigasp, as preocupações se voltaram para uma verdadeira avalanche de ações trabalhistas provenientes das inúmeras e inúteis contratações de pessoal, irresponsavelmente, pelas diretorias anteriores, essa irresponsável conduta foi muito ruim para a cooperativa, pois gerou um custo elevado mensal durante as gestões anteriores e depois, com a saída das tais gestões os tais contratados ingressaram com ações na justiça do trabalho, mesmo muitos deles sendo associados da cooperativa. Ora, o que fazer, senão ir à luta!!!
A diretoria não se furtou ao problema e junto com a advogada, Drª Raquel Barros Paiva, foram às audiências e expuseram a situação da cooperativa e sendo impossível negar-se de pagar, o que se conseguiu foram negociações quanto à redução dos valores exigidos pelos clique aqui “funcionários”, que reduziu e muito os valores pedidos e o prazo de pagamento pois a diretoria expôs sua real situação e conseguiu indexar os pagamentos para quando a mina começar a funcionar e a produzir ouro, essas negociações continuam até os dias de hoje, devido ao grande volume de ações trabalhistas, só com essas negociações a cooperativa economizou cerca de sessenta por cento (60%) da petição inicial.
Logo após a posse da diretoria, a empresa Colossus, que explorava a mina de Serra Pelada do jeito que queria, sem nenhum tipo de fiscalização da parte dos garimpeiros, inexplicavelmente, sem nenhum tipo de aviso oficial, abandonou o projeto mineral de Serra Pelada, rompendo assim ao nosso ver, unilateralmente, o “contrato”, mesmo que fajuto, entre ela e a Coomigasp, esse abandono, causou muito constrangimento e transtorno, pois um projeto de grande magnitude como era o de Serra Pelada, onde o material estava estocado na planta, e que foi abandonado, pela empresa de segurança que fazia a cautela e segurança dos materiais e equipamentos da sua contratante, muita coisa foi levada não se sabe ao certo por quem, o certo é que no ato de evitar um prejuízo maior da tal Colossus, voluntários, sem qualquer vínculo empregatício com nenhuma empresa, arriscaram suas vidas e se propuseram a manter uma guarda, mesmo que precária, do material que restou no canteiro de obras situado na área de 100 há, do garimpo de Serra Pelada. O inevitável, aconteceu e numa noite qualquer, bandidos tentando roubar material do projeto, tendo sido flagrados por um dos vigilantes voluntários, atiraram, covardemente, contra o honrado garimpeiro e que dias depois, mesmo não tendo sido medido esforço para que o mesmo tivesse o melhor tratamento possível, este não resistiu e veio a falecer no dia 05 de Janeiro de 2015, isso deixou constrangidos os outros companheiros, porém resolveram continuar voluntários e até hoje estão lá trabalhando dia e noite. Parabéns bravos garimpeiros!!!! A diretoria já tomou providências junto à justiça contra a Colossus e o tal contrato de parceria, aguardando apenas o pronunciamento da justiça.
No âmbito da cooperativa, observou-se que, curiosamente, quando se consulta qualquer matrícula da Coomigasp, não aparece a origem da carteira do garimpeiro, isso causou uma indignação, pois qual será o motivo de se esconder a origem dos associados? Alguma coisa não estava certa. Por isso uma imediata revisão no quadro da cooperativa foi iniciada, é meticulosa, é estritamente dentro do que determina a lei, pois isso possibilitará saber quantos somos e principalmente, quem somos, só como conhecimento real do quadro da cooperativa e com a elaboração de um responsável projeto de exploração mineral será possível buscar recursos para essa casa. Pois isso foi previamente decidido em Belém numa reunião ocorrida no dia 16 de Novembro de 2014, com o secretário de Estado da SEDIC, sobre a viabilidade econômica da mina de Serra Pelada, mais especificamente, na área de 100 hectares.
Da reunião com a BSIII em Brasília, resultou na implantação de uma planta piloto para moer experimentalmente, uma certa quantidade de material da montoeira para se saber o teor. Depois dessa planta piloto devidamente testada na montoeira, houve uma reunião envolvendo as partes e decidiu-se que a BSIII deve instalar, inicialmente, uma planta com capacidade de processar 5.000 ton/dia enquanto se providencia uma outra planta com capacidade para 10.000 toneladas/dia.
Ficou acertado em Brasília que o Presidente da Coomigasp, deveria se reunir, periodicamente com os presidentes das outras cooperativas na área de Serra Pelada, para evitar tomadas de medidas prejudiciais a qualquer uma das cooperativas da área.
É bom que se diga que oficialmente, no DNPM/Brasília, quando lá esteve, Edinaldo, solicitou do diretor-geral do citado órgão um levantamento das áreas da cooperativa, que é o patrimônio mais valioso, juntamente com o verdadeiro quadro de associados da cooperativa Coomigasp.
Pelo artigo 2º do Estatuto social vigente da Coomigasp, a sede oficial é em Serra Pelada e por isso, uma pequena restauração, porém necessária, está sendo feita no prédio da cooperativa em Serra Pelada, portanto, para que se cumpra a lei em sua plenitude, em breve a casa deve retornar ao lugar de onde nunca deveria ter saído.
1º AÇÕES TRABALHISTAS NA JUSTIÇA DO TRABALHO;
2º INÍCIO DA REVISÃO DO QUADRO SOCIAL;
3º ATUALIZAÇÃO DA COOMIGASP JUNTO À OCB/PA;
4º PROVIDÊNCIA JURÍDICA CONTRA AS ATITUDES DA COLOSSUS;
5º REUNIÃO COM O SECRETÁRIO DO GOVERNO DE PARÁ 16/11/2014 E O ADV. Dr. SÉRGIO COUTO, EM BUSCA DO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA O PROJETO DE 100 HÁ;
6º REUNIÃO NO D.N.P.M EM BRASÍLIA LEVANTAMENTO DO PATRIMÔNIO DA COOPERATIVA RELATIVO ÁS ÁREAS;
7º REUNIÃO COM O PRESIDENTE DA BSIII EM BRASÍLIA;
8º PROVIDÊNCIA DAS LICENÇAS PARA O FUNCIONAMENTO DA MONTOEIRA;
9º REUNIÃO COM AS OUTRAS COOPERATIVAS;
10º INÍCIO DA RESTAURAÇÃO DA SEDE DA COOPERATIVA EM SERRA PELADA;
11º INÍCIO DO FUNCIONAMENTO DA PLANTA PILOTO;
12º LEVANTAMENTO DO PATRIMÔNIO.
Por Coomigasp

NOTA !!!
A COOPERSERRA , COOMASE E COOMPAG : ESTÃO EM BUSCA DE UMA DEFINIÇAO DE DOCUMENTOS JUNTO 
AO NOVO MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA, ONDE DIA 10-FEVEREIRO TEM UMA REUNIÃO PARA LIBERAR AS
ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO DAS REFERIDAS COOPERATIVAS.

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