terça-feira, 6 de julho de 2021

Breve todo dinheiro será lastreado em ouro .

 Você notou esta semana que os artigos que são publicados sobre a abertura de mais mineradoras, como discutimos na semana passada, ocorreriam pouco antes da alta do mercado no setor de commodities? O mercado de metais está estagnado há muitas décadas. E agora, estamos à beira de novas formações energéticas em empresas de tecnologia que exigem e exigem que valores reais comecem a aparecer em ouro, prata e cobre. Esses metais condutores estabelecerão as bases para novas tecnologias de blockchain tanto em dinheiro quanto em ciência. Estamos prestes a ver uma explosão de preços. É uma revolução econômica que supera a capacidade que nossos mercados atualmente possuem de se acomodar em um sistema fiduciário. É em momentos como este ao longo da história que procuramos ouro em busca de respostas, e ele sempre veio até nós. -  Cooperado de Serra Pelada .



Em breves dias teremos as nossas cooperativas de Serra Pelada e outras em franca atividades com a mudança do lastro das moedas no mundo !!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Garimpo em terras indígenas: prioridade de Bolsonaro é reviver Serra Pelada.

 



Na lista de 19 iniciativas legislativas prioritárias para o governo que Bolsonaro entregou à Câmara na semana passada, o quinto item me chamou a atenção, mas não teve muito destaque na mídia: "PL 191/2- _ Mineração em terras indígenas: regulamenta a exploração de recursos minerais, hídricos e orgânicos em reservas". Assinado pelo presidente no dia 5 de fevereiro do ano passado, quando o governo completava 400 dias, o projeto nunca seria colocado em pauta pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Agora, com o Centrão finalmente no poder, a porteira foi aberta para passar a boiada na Amazônia.


Liberar os garimpos nas reservas indígenas é uma antiga obsessão de Bolsonaro, desde a sua chegada à Câmara como deputado do baixo clero, em 1991. Em sua juventude, o presidente conta que chegou a trabalhar em garimpo.

 Quem mais se empolgou na solenidade de lançamento do projeto foi o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que agora voltará ao Planalto como secretário-geral: "Pois hoje, presidente, com sua assinatura será a libertação.

 Nós teremos a partir de agora a autonomia dos povos indígenas e sua liberdade de escolha. Ou seja, será a Lei Áurea". O que acontecerá agora, na verdade, não é autorizar a invasão de garimpos nas terras indígenas, que já acontece em escala crescente desde a posse de Bolsonaro.

Trata-se apenas da oficialização de uma situação de fato, que está envenenando com mercúrio as águas das aldeias, provocando doenças e mortes de índios em suas reservas demarcadas previstas na Constituição.

 Diante do Palácio do Planalto, no dia 2 de outubro de 2019, Bolsonaro subiu numa cadeira para falar a meia dúzia de garimpeiros de Serra Pelada que pediam a intervenção das Forças Armadas no antigo garimpo.

 E deu a senha, ao criticar as ONGs ambientalistas que defendem a preservação da Amazônia: "O interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério". 

"Por um momento, vi ali reencarnado o famigerado major Sebastião Rodrigues de Moura, alcunhado de Curió, nomeado pelo general João Figueiredo, o último dos ditadores militares, para ser interventor plenipotenciário no maior garimpo a céu aberto do mundo".


 Curió, que mais tarde seria recebido por Bolsonaro em audiência no Palácio do Planalto, foi o último símbolo da ditadura militar, com poder de vida e morte sobre os miseráveis civis, lavradores do sul do Pará e do sudoeste do Maranhão, que largaram tudo e correram em busca do ouro "como nunca se viu" na terra prometida de Serra Pelada....

https://noticias.uol.com.br/colunas/balaio-do-kotscho/2021/02/09/garimpo-em-terras-indigenas-prioridade-de-bolsonaro-e-reviver-serra-pelada.htm

sábado, 9 de janeiro de 2021

Descoberta de ouro provoca nova corrida à Serra Pelada.

 A área fica próxima à entrada do túnel de acesso construído e abandonado pela empresa canadense Colossus



A notícia da descoberta de uma nova área com ouro em Serra Pelada, município de Curionópolis, a 130 km de Marabá (PA), está atraindo muitos garimpeiros para o local. A área fica próxima à entrada do túnel de acesso construído e abandonado pela empresa canadense Colossus, que se instalou no local para explorar o ouro que está no fundo do lago formado com escavação do garimpo de Serra Pelada na década de 1980.

Segundo informações de moradores da Vila de Serra Pelada, na semana passada dez requeiros (pessoas que escavam terrenos em busca de ouro no local) descobriram um filão do minério na área, inclusive conseguiram extrair algumas pepitas próximo à superfície, e espalharam a notícia. No total, esse filão de ouro teria cinco quilômetros de extensão e estaria entre cinco e sete metros de profundidade.

A partir daí, iniciou-se uma nova corrida do ouro ao local. O terreno está sendo demarcado e no fim de semana se intensificou o número de pessoas que estão chegando à Serra Pelada para tentar a sorte de ‘bamburrar’ com a extração de metal precioso, como há 40 anos.

A área está sendo limpa e cada um que chega vai demarcando um pedaço para explorar. A medida é de dois metros de largura por três metros de comprimento para cada um. No mês passado, já tinham sido registradas mais de mil pessoas no local, segundo um morador.

Uma empresa de Marabá estaria negociando com os garimpeiros para explorar a área com o uso de maquinário em áreas mais profundas. A oferta estaria em 40% do que for explorado para os garimpeiros e 60% para a empresa, mas, segundo fontes, ainda não houve acordo.

A Polícia Militar esteve no local, mas fez apenas registros fotográficos da movimentação na área. A Vale, proprietária de parte da área onde desenvolve o projeto Serra Leste, não se manifestou se tomará providências contra a exploração do local. As informações são do jornal Folha do Progresso.